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- CURSOS | Remanso
A Remanso oferece cursos práticos e teóricos sobre arte e cultura. Venha conhecer o nosso trabalho :) ATIVIDADES DE FORMAÇÃO CURSOS DE PRÁTICA ARTÍSTICA Curso Livre de Cerâmica Mais informações QUERO FAZER! CURSOS TEÓRICOS Não há eventos no momento NOSSOS DOCENTES Adauany Zimovski Doutora em Artes Visuais pelo PPG em Artes Visuais da UFRGS, na área de História, Teoria e Crítica de Arte, dentro da linha de pesquisa Imagens, Culturas e Memória. Foi pesquisadora visitante na Columbia University, em Nova York, onde realizou sua pesquisa de doutorado-sanduíche (CAPES-PRINT) entre 2021 e 2022. Durante cinco anos, foi artista integrante e co-gestora do Atelier Subterrânea, onde desenvolveu projetos e diversas atividades como exposições, cursos, palestras e performances. Em Porto Alegre, atua como produtora executiva nos Festivais Cine Esquema Novo e KinoBeat e diversas edições da Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Anna Jonko Anna Jonko é artista visual e ilustradora natural de Porto Alegre/RS, onde atualmente reside e trabalha. Seu trabalho pessoal é ligado a criação de imagens que brincam principalmente com o desenho, a cor, contrastes, a figura humana e sensações - imagens que possam criar espaços surreais, sonhos e recortes silenciosos para o espectador. Formada pela UFRGS em Artes Visuais - Licenciatura, também atua como professora de desenho e aquarela desde 2010 em espaços culturais, ateliês e instituições de ensino. Faz parte do Estúdio Vinco com outras três artistas e designers de sua cidade. redes: https://www.behance.net/annajonko / https://www.instagram.com/annajonko Camila Elis Camila Elis (Dois Irmãos, 1995) é Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e Bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes/UFRGS. Estudou pintura na UAL (University of the Artes London). Atua como artista e pesquisadora no campo artístico nacional. Ministra cursos de aquarela em seu ateliê desde 2022. Cláudia Hamerski Claudia Hamerski é artista visual, doutora e mestra em Artes Visuais pela UFRGS, onde também se especializou em Pedagogia da Arte e graduou-se em HTCA e Desenho. Integra o grupo de pesquisa Arte & Natureza, com foco em plantas periféricas e nas relações entre lugar, centro e periferia. Sua prática investiga o desenho, materiais e suportes, e as camadas do processo criativo. Atua com arte e ensino em espaços formais e não formais, ministrando cursos e palestras. Saiba mais: www.claudiahamerski.com . Guilherme Mautone É Bacharel, Mestre e Doutor em FIlosofia pela UFRGS, onde também realizou o Pós-doutorado em Filosofia. Pesquisa Filosofia da Arte e Estética, com ênfase em arte contemporânea. Foi Coordenador do Colegiado Setorial de Artes Visuais do RS / Sistema Estadual de Cultura do RS (2021 - 2023). Foi Docente Convidado na CCMQ e no Ateliê Livre Xico Stockinger. Coordena o Comitê Científico do Mapeamento Setorial das Artes Visuais no RS. É Presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas & Visuais Francisco Lisboa e Diretor Cultural no Remanso - Instituto Cultural. Joana Alencastro Pesquisadora das artes visuais e música. Curadora das exposições “Lory F. - Você vai ser obrigado a me escutar” e “Zênite Rock - A Psicodelay de Plato Divorak”. Bacharela em Biblioteconomia pela FABICO/UFRGS (2004). Trabalhou nos acervos da Cinemateca Capitólio e Otto Desenhos Animados. Graduanda em História da Arte pelo IA/UFRGS, onde atuou nos projetos “Acervo Bibliográfico e Arquivístico Herbert Caro: um patrimônio a conhecer” e “Arte, Cultura, Memória e Patrimônio: Acervo Tasso Corrêa”. Professora convidada no Atelier Livre de Porto Alegre em 2023. Pesquisadora no Projeto de Digitalização do Acervo Documental do MARGS Marcelo Prates Doutor em Computação (ênfase em Inteligência Artificial) pela UFRGS, atuando como Cientista de Dados e Engenheiro de Machine Learning no setor privado desde 2019; e como Cientista de dados Sênior na Dataside. Experimenta com Arte Generativa e Programação Criativa desde 2014, interessando-se por simulações, arte generativa abstrata, mathart, sciart, rendering 3D (signed distance functions), impressão 3D, pen-plotters, usos criativos e éticos do machine learning no processo artístico, cartografia, entre outros. Tem buscado fazer divulgação científica sobre IA Generativa e sua relação com direitos autorais. Amanda Charão Novo Hamburgo/RS, 1994. Artista visual e mestranda em Poéticas Visuais(PPGAV/UFRGS), é formada no curso de bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante, desde 2017, do grupo de extensão e pesquisa em gravura NAI - Núcleo de Arte Impressa (IA/UFRGS). Investiga as possibilidades da arte impressa, construindo reflexões e observando correlatos entre a linguagem e experiências vivenciais, explorando cruzamentos entre diferentes técnicas e materiais não-convencionais além da gravura tradicional. Trabalha em Porto Alegre/RS no Museu doTrabalho, onde é titular da oficina de xilogravura, e no ateliê Gravura na Tulipa, como instrutora de gravura em metal. Bruno Segatto Mestre em História pela UFRGS. Professor de História, Filosofia, Sociologia e Fotografia. Atua como palestrante em instituições culturais de Porto Alegre e produtor de conteúdo de Atualidades, Política e Geopolítica junto ao portal Politize!. Ministra palestras e oficinas de formação para professores da Educação Básica no RS sobre temas das Ciências Humanas. Realiza pesquisas sobre as temáticas da História Cultural da Imprensa e da História Política Latino-americana, sobre as quais possui artigos e capítulos de livro publicados no Brasil, Argentina e Paraguai. Realiza palestras de formação de professores da Educação Básica no RS sobre Ciências Humanas. Carolina Maróstica Artista visual, pesquisadora e professora, é doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS, e mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes daUniversidade de Lisboa (Portugal). Entre 2023 e 2024, foi pesquisadora visitante na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (Portugal), onde realizou sua pesquisa de doutorado-sanduíche. Sua produção artística envolve esculturas,instalações, pinturas e desenhos. Através da transfiguração de materiais sintéticos com forte apelo tátil, propõe em seus trabalhos borrar os limites entre o natural e o artificial. Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, em Portugal e no Uruguai. Guilherme Leon Guilherme Leon é artista, pesquisador e gestor cultural. Mestre e bacharel em Artes Visuais pela UFRGS, atua com pintura, desenho, gravura e arte digital com programação. Participou de exposições coletivas como Alguns encontros e algumas derrubadas (2024), Não te fies (2023), Corpórea (2022), Festival Kino Beat (2021), Registro N.3 (2019) e Transitoriedades (2018). É associado fundador da Remanso – Instituto Cultural e, em 2024, foi avaliador de projetos expositivos na Associação Chico Lisboa. Igor Nascimento Mestre em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou, com láurea acadêmica, na licenciatura em Filosofia. É professor desde 2018, com experiência pré-universitária e em cursos preparatórios, tendo trabalhado em diferentes cursos onlines e presenciais. Tem experiência com pesquisa acadêmica. Foi organizador do projeto Cinema e Filosofia da UFRGS entre 2020 e 2022. Kai Isaías é publicitária e mestra em Artes Visuais pela UFRGS. Atuou como gestora de comunicação, pesquisadora, arte-educadora e produtora em instituições como a Bienal do Mercosul, Fundação Iberê, MACRS e Espaço Força e Luz. Sua pesquisa é um mergulho afetivo na interseção entre arte afro-brasileira e o digital. Acredita na importância da educação e na missão de popularizar a arte. Michel Au Hasard Michel Au Hasard é artista visual e professor de arte, bacharel e mestre em Artes Visuais pela UFRGS. Sua pesquisa explora o desenho no espaço por meio de peças recortadas em EVA, com humor e potencial lúdico. Investiga esforços sem propósito, o embate entre o tradicional e o inusitado e a animação de objetos com olhos. Realizou exposições individuais e coletivas em instituições como o MAC-RS, Memorial do RS, IEAVi, Paço Municipal, Funarte SP, entre outras. Em 2023 expôs na pequena galeria e, em 2025, apresenta mostra individual no Gaveta Espaço de Arte, Porto Alegre.
- formulariope25 | Remanso
Redirecionando, aguarde.
- EXPOSIÇÃO GESTO | Remanso
GESTO libido, trabalho & política na performance FICHA TÉCNICA CURADORIA Marina Câmara, Marcela Futuro, Samy Duarte & Ali do Espírito Santo ARTISTAS Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Ana Luisa Santos, Carolina Santana, Cinthia Marcelle, Cláudia Paim, Daniella Domingues, Dayane Tropicaos, Elaine Tedesco, Elias Maroso, Elle de Bernardini, Érica Storer, Erico Bonder, Gabe Felds, Jo Ovadia, Laura Gonzaga, Letícia Parente, Lucia Koch, Marcela Futuro, Marco Paulo Rolla, Marcone Moreira, Maria Ivone dos Santos, Marion Velasco, Paulo Bruscky, Paulo Nazareth, Randolpho Lamonier, Ricardo Burgarelli, Sansa Rope, Sara não tem nome, Shima, Tiago Gasperin, Tiago Mata Machado, Vera Chaves Barcellos, Victor Galvão. APRESENTAÇÃO A performance e suas formas de registro são os temas desta exposição, cujo título remete ao verbo gestar, para fazermos menção à capacidade da arte processual conceber o pensamento crítico. Os trabalhos presentes na exposição tomam da ontologia da performance a hibridez e a aversão ao maniqueísmo, dando luz à característica principal da performance, que é mobilizar os corpos sem no entanto, desconsiderar o pensamento, irrefutavelmente parte do corpo (não, corpo e mente não só não se distinguem, como uma diferenciação entre eles seria possível apenas em termos de graus, e não de natureza). A tomada do gesto performático como tema de uma pesquisa e exposição diz da importância que observamos na performance, enquanto um ponto nodal na história da arte. Esta importância histórica se deve, no entanto, a nosso ver, menos ao fato deste gênero artístico ser ou não considerado um marco, e mais às características que o constituem. Não obstante já tenham se passado cerca de 70 anos desde as aparições das ações que assim foram nomeadas, gestos que hoje chamamos de performáticos podem ser enxergados em diversos eventos em que o corpo foi posto a serviço de uma manifestação artística, desde sempre. Para não irmos tão longe, ainda nas Vanguardas do início do século XX, tivemos, no âmbito do Dadaísmo por exemplo, as leituras dos poemas sonoros de Hugo Ball, no Cabaret Voltaire, as fotografias feitas por Man Ray de Marcel Duchamp travestido de Rrose Sélavy, enquanto aqui no Brasil, nos anos 40, tivemos as caminhadas no contrafluxo de procissões, feitas por Flávio de Carvalho, para ficarmos em poucos exemplos. Para além dessa capacidade de dar corpo a formulações iniciadas antes de sua nomeação, o que mais nos interessa é que a performance, cujo advento coincide com o da própria Arte Contemporânea, tem ainda pela frente um imenso terreno a ser estudado e tratado, já que grande parte das questões levantadas desde suas ações antecessoras – a saber, a permeabilidade e a abertura do pensamento crítico sobre as amarras da linguagem, das categorias e das classificações que estruturam o pensamento ocidental – seguem absolutamente em aberto hoje, e certamente ainda por muito tempo. Dentre o corpus de obras de Gesto é possível identificar pelo menos três núcleos a partir do modo como os interesses dos artistas pelo gesto performático se dão: um núcleo voltado à questão da libido e do libidinal, do sensível e do erótico; um segundo núcleo cujo interesse se centra na questão do trabalho – como atividade produtiva e motor do sistema (tanto da arte, quanto capitalista e neoliberal); e ainda outro núcleo que trata de questões políticas de forma mais direta. Fazendo jus, no entanto, precisamente à suas filiações ao gênero da performance e à “promiscuidade” a ele inerente – para citar Marco Paulo Rolla –, ainda que tentemos criar agrupamentos para lê-las, as obras dificilmente permaneceriam filiadas a este ou aquele núcleo, transitando, assim, em suas intercessões. Nos resta lembrar, por fim, do fato de que trabalhar com a performance diz de uma especial relação com o desassombro, que se acresce ao ato de coragem que é ser artista, já que, como sabemos, o performer não se expressa através do objeto artístico, mas sim corporifica a própria arte, se torna a obra em primeira pessoa, dando, por assim dizer, a cara a tapa. Texto de Marina Câmara PERÍODO DE EXPOSIÇÃO 05 de julho - 26 de outubro de 2024 REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural Trilhas Artísticas APOIO Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS Departamento de Artes Visuais da UFRGS Museu de Arte Contemporânea do RS | MAC RS Fundação Vera Chaves Barcellos | FVCB CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Exposição não recomendada para menores de 18 anos. Apresenta imagens de nudez e conteúdo sexual. LISTA DE OBRAS CAROLINA SANTA (Belo Horizonte, MG, 1985). Não sou tua Vênus 2018. Fotografia digital. 42 x 29,7 cm. Acervo particular. MARCELA FUTURO (Porto Alegre, RS, 1997). Sala de estar, 2021. Fotografia digital. 29,7 x 42 cm. DAYANE TROPICAOS (Contagem, MG, 1988). Medidas, 2018. Políptico, 20x, resultante de fotoperformance. Fotografia digital em lambes. Dimensões variáveis. TIAGO GASPERIN (Farroupilha, RS, 1997). Autorretrato , 2024. Objeto, trenas. Dimensões variáveis. MARIA IVONE DOS SANTOS (Vacaria, RS, 1958). Meditações (Poing) , 2000. Fotografia. Ampliação de fotografia analógica. 18 x 24 cm (tiragem: 5). MARIA IVONE DOS SANTOS (Vacaria, RS, 1958). Zona d'ombre , 1994. Escultura em ferro fundido. 6 x 12 x 2 cm (tiragem 2). SARA NÃO TEM NOME (Contagem, MG, 1992). Andar de cima , 2009. Fotoperformance, impressão de fotografia digital, tríptico. 50 x 30 cm. MARCO PAULO ROLLA (São Domingos Prata, MG, 1967). Objetos de desejo , 1999. Video. Cor e som. 20'45''. PAULO NAZARETH (Governador Valadares, MG, 1977). Aqui é arte , 2005 - 2007. Impressão sobre papel. Conjunto de 5 folhetos. 21,3 x 14,6 cm (cada). Acervo do MACRS. PAULO NAZARETH (Governador Valadares, MG, 1977). Série Acontecido & Ocorrido, 2024. Instalação. Lata e cartazes. Impressão offset sobre papel jornal. Múltiplos. VERA CHAVES BARCELLOS (Porto Alegre, RS, 1938). La Definición Del Arte , 1993. Videoarte. Cor, som. 24'48''. Coleção da Fundação Vera Chaves Barcellos. LETÍCIA PARENTE (Salvador, BA, 1930). Tarefa I , 1982. Videoarte. Cor, som, 01'56''. Coleção da Fundação Vera Chaves Barcellos. CINTHIA MARCELLE (Belo Horizonte, MG, 1974) & Tiago Mata Machado (Belo Horizonte, MG, 1973). Buraco Negro, 2008. Video. Preto e branco, som. 4'41''. ELLE DE BERNARDINI (Itaqui, RS, 1991). Meu cu é uma festa , 2015. Videoperformance. Cor, som, 1'03''. ELLE DE BERNARDINI (Itaqui, RS, 1991). O aparecimento de Vênus , 2018. Video. Cor, sem som, 2'18''. VICTOR GALVÃO (Belo Horizonte, MG, 1994) & LAURA GONZAGA (Belo Horizonte, MG, 1994). Interlúdio Percurssivo, 2013. Videoarte. Cor, som, 7'16''. MARION VELASCO (Porto Alegre, RS, 1960), ELAINE TEDESCO (Porto Alegre, RS, 1963) & LUCIA KOCH (Porto Alegre, RS, 1966). Mudo , 1988. Videperformance. Cor, sem som. 0'56''. Coleção Arquivos do Estúdio 88. PAULO BRUSCKY (Recipe, PE, 1949). Xeroxperformance , 1980. Videoarte. Cor, som, 0'40''. CLAUDIA PAIM (Porto Alegre, RS, 1961 - 2018). Encantamento - Versão século XXI , 2013. Vídeo, cor e som, 07'53''. ERICA STORER (Curitiba, PR, 1992) & SANSA ROPE (São Paulo, SP, 1993). Há quedas por vir , 2021. Video, registro de performance na 33ª Mostra do Programa de Exposições do Centro Cultural de São Paulo. Cor, sem som, 38136''. Captação e edição Renato Maretti e Luisa Callegari. SHIMA (São Paulo, SP, 1978). Testemunho , 2006 - 2010. Fotoperformance. Impressão de fotografia digital. 29,7 x 42 cm. ELIAS MAROSO (Sarandi, RS, 1985). Intervenção #4 , 2013. Registros fotográficos de intervenção urbana. Díptico. 73 x 42 cm (cada). RICARDO BURGARELLI (Diamantina, MG, 1990). Arquivo Morto , 2017. Fotografia digital impressa sobre papel. 28 x 25 cm. Acervo particular. RICARDO BURGARELLI (Diamantina, MG, 1990). Arquivo Morto , 2017. Vídeo, cor, sem som. 5'45''. MARCONE MOREIRA (Pio XII, MA, 1982). Série Exaustos , 2017. Grafite sobre papel. 30 x 22,5 cm. Acervo particular. DANIELLA DOMINGUES (São Paulo, SP, 1982). Quebrando minha coluna , 2015 - 2016. Registros de ação e escritos de artista. Dimensões variadas. DANIELLA DOMINGUES (São Paulo, SP, 1982). Célula-vaga , 2015. Video, cor e som, 26'30''. RANDOLPHO LAMONIER (Contagem, MG, 1988) & VICTOR GALVÃO (Belo Horizonte, MG, 1994). Sunset Fever , 2022. Curta-metragem, cor, som, 10'42''. PERFORMANCES AMADOR E JR. SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA. / ANTÔNIO GONZADA AMADOR (Rio de Janeiro, RJ, 1991) & JANDIR JR. (Rio de Janeiro, RJ, 1989). Trabalho Remoto , 2024. Adesivo sobre MDF. 80 x 180 cm (cada). ERICO BONDER (Porto Alegre, RS, 1998). Eu visto a camisa da arte , 2024. GABE FELDS (Canela, RS, 1997). Aparatos Ambulantes , 2024. GABE FELDS (Canela, RS, 1997). Exposição para formigas , 2024. JO OVADIA (Porto Alegre, RS, 1984). Verde Esperança , 2024. TIAGO GASPERIN (Farroupilha, RS, 1997). Quatro maneiras de inutilizar caixas de fósforo, 2024. ANA LUISA SANTOS (Belo Horizonte, MG, 1979). Melindrosa , 2014 - 2024. PROGRAMA PÚBLICO Ao longo da duração da mostra, foram realizadas inúmeras atividades de ativação expositiva, gratuitas para o público, em formatos diversos como, por exemplo, oficinas, visitas mediadas e performances. > 27 de julho de 2024 | Ficcionalizando medidas , com Thiago Gasperin > 10, 15 e 24 de agosto de 2024 | Performar/estranhar , com Ali do Espírito Santo > 14 de setembro de 2024 | Exercícios de literalidade , com Marcela Futuro > 28 de setembro de 2024 | Exposição para pombas e outras criaturas , com Gabe Felds
- A REMANSO | Remanso
A REMANSO A Remanso é um instituto cultural sem fins lucrativos, que atua no campo das artes visuais. Fomentamos artistas em início de trajetória com ações de acolhimento, aperfeiçoamento profissional, oportunidades de produção e circulação de arte. E incentivamos trocas com a comunidade a partir dos encontros que possibilitamos. QUEREMOS AMPLIAR AS OPORTUNIDADES DE ACESSO À ARTE CONTEMPORÂNEA NA PERSPECTIVA OTIMISTA DA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES PARA ARTISTAS. O que realizamos? > A concessão gratuita de ateliês para artistas > Bolsas de incentivo à produção de arte > Exposições e mostras artísticas > Cursos de artes, culturas e humanidades > Atividades em arte-educação A casa ESPAÇO FÍSICO remanso_ultra_arq remanso_ultra_arq 1/4 A Remanso se encontra na Rua Santo Antônio, 366, Independência (Porto Alegre, RS), entre as ruas André Puente e Gonçalo de Carvalho. Estamos perto da avenida Independência e do Shopping Total. A sede da Remanso ocupa um sobrado de 1939, revitalizado e adaptado para as finalidades culturais do instituto. Ateliê compartilhado para dois artistas Espaço expositivo Auditório (30 lugares) Duas salas para aulas, cursos e oficinas Sala de leitura Jardim aberto para a comunidade Além disso, na casa geminada à sede da Remanso, hospedaremos, a partir de novembro de 2024, o Café Musa Velutina e um espaço com salas para serem alugadas por profissionais que trabalhem com cultura, criatividade, sensibilidade e com os afetos. Conheça aqui nossas salas. Elas estão disponíveis para aluguel, entre em contato via e-mail: contato@remanso.org.br Foto Cristiano Bauce ESTRUTURA INSTITUCIONAL Diretoria Guilherme Mautone Diretor Cultural Bianca Lagasse Coordenadora Executiva Guilherme Leon Diretor Executivo Nazú Ramos Produtor Executivo Claiton Martins Zelador Fundadores Dani Berno Guilherme Mautone Guilherme Leon Izis Abreu Karina Nery Mauro Pippi da Rosa Silvia Berno Conselho Cultural Alessandra Bochio André Lima Bruna Fetter Camila Schenkel Claudia Zanatta Eduardo Veras Elida Tessler Estêvão da Fontoura Jéssica Becker Lilian Maus Marina Polidoro Sátira Machado Conselho Fiscal Leandro Salatti Roberto Miranda Sérgio Pretto TRANSPARÊNCIA Como medida de transparência institucional, a Remanso torna disponíveis tanto o seu Estatuto Social, quanto os relatórios de atividades culturais e suas respectivas demonstrações financeiras anualmente. Você poderá consultá-los nos links abaixo, onde os documentos estão disponíveis. Estatuto Social Relatório de atividades 2025 (até agosto) Relatório de atividades e demonstrações financeiras 2024 Relatório de atividades e demonstrações financeiras 2023 Ademais, a Remanso possui um canal específico para o envio de reclamações, denúncias e eventuais casos omissos que é a sua Ouvidoria. Formada por quatro membros de cada instância institucional (Fundadores, Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo), esta instância é convocada sempre que algum relato de maior gravidade chega até o canal ouvidoria@remanso.org.br PARCEIROS PERGUNTAS FREQUENTES A Remanso é uma instituição pública ou privada? Somos um instituto cultural privado e sem fins lucrativos. Isso significa que a Remanso não faz parte do patrimônio público e não é um equipamento cultural público (municipal, estadual ou mesmo federal). Juridicamente ela é uma associação privada, fundada em 2022 por sete associados fundadores que se reuniram para, juntes, consolidar o sonho de ampliar as oportunidades de acesso à cultura e às artes visuais para outras pessoas. No entanto, do fato de ser uma entidade privada, não significa que a Remanso não deseje, ou não tenha por vocação, a realização de ações de interesse coletivo ou de retorno social. Esse, aliás, é nosso objetivo. Embora o realizemos dentro da área cultural, no segmento das artes visuais. Como a Remanso financia suas atividades? A Remanso é subsidiada através de doações diretas de seus fundadores. Para além disso, o instituto promove ações de modo continuado ações de cunho formativo (Eixo Formação) que, comercializadas, geram receita para a sua manutenção. Ademais, a Remanso tem outras fontes de receita como, por exemplo: comercialização de mercadorias próprias; aluguel de espaços; e, eventualmente, a participação em oportunidades de fomento municipais, estaduais ou federais, através de mecanismos de fomento regulamentados por lei e com objetivos de fomento à cultura no território brasileiro. Lembrando que é sempre importante insistir: quando você apoia a Remanso, compra alguma coisa conosco, aluga nosso espaço ou escolhe fazer um curso ou atividade de formação conosco, então você está ajudando a rede produtiva da cultura no RS e está contribuindo diretamente para a realização de projetos sociais no segmento das artes visuais. Qual é o tipo de atuação da Remanso? Nossa atuação é integralmente cultural. Nossa principal missão é o Programa de Concessão de Ateliês, em que fornecemos gratuitamente espaços de trabalho, junto de bolsas de fomento à produção artística, para artistas em início de formação/trajetória. Além disso, realizamos mostras e exposições artísticas, cursos de artes e humanidades, bem como de processos e práticas artísticas e atividades de arte-educação. Também promovemos encontros com as escolas, sobretudo da rede pública, e com a comunidade.
- EXPOSIÇÃO ANOTAÇÕES À MARGEM | Remanso
ANOTAÇÕES À MARGEM FICHA TÉCNICA CURADORIA Caroline Ferreira & Sátira Machado ARTISTAS Américo, Cristina Rosa, Crystom Afronário, Estêvão da Fontoura, Maria Lídia Magliani, Oliveira Silveira, Pâmela Zorn, Thiago Madruga, Wagner Mello. APRESENTAÇÃO À margem repousa o remanso, onde as areias acolhem os rabiscos das águas. E a curva de remanso lembra o caminho percorrido pelas introvisões de Oliveira Silveira, transmutadas em anotações poéticas. São notas cansadas de remar contra a correnteza. Mas conscientes – pela “adaga” e pela “degola” – da existência de fissuras criadoras e capazes de direcionar para enseadas de vida de muitas oliveiras. Em algum Dia da Consciência Negra as almas das notas serão livres ao encontrar um remanso seguro. Aportadas em águas vívidas, as anotações encontrarão infinitas margens. OXALÁ, que aconteça! Em oferenda, a Remanso – Instituto Cultural, o Instituto Oliveira Silveira e demais parcerias presenteiam o público com a exposição Anotações à Margem, que dá título a um dos livros de poesia de Oliveira Ferreira da Silveira (1941-2009) escritos ao longo de quase três décadas (1967-1994). O diálogo imagético com o poeta da consciência negra envolve os artistas Américo Souza, Cristina Rosa, Crystom Afronário, Estêvão da Fontoura, Maria Lídia Magliani, Pâmela Zorn, Thiago Madruga e Wagner Mello. Seguindo os passos de Oliveira da Silveira, reverenciamos o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. De forma original e inédita, pela primeira vez o 20 de novembro foi evocado pelo Grupo Palmares de Porto Alegre, em 1971. Especialmente em 2024, a data passa a ser feriado em todo Brasil através da Lei Federal 14.759/2023, em um reconhecimento do legado das populações e culturas afrodiaspóricas presentes no país. Texto de Sátira Machado & Caroline Ferreira PERÍODO DE EXPOSIÇÃO 01.11.2024 - 22.02.2025 REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural APOIO Instituto Oliveira Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Centro de Memória da Educação da Faculdade de Educação da UFRGS Universidade Federal do Pampa - Unipampa Grupo de pesquisa Cria Negra CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Classificação indicativa Livre LISTA DE OBRAS AMÉRICO SOUZA (Porto Alegre, RS, 1935) Troféu Zumbi, 1999. Cedro, 36 x 19 x 8 cm. Acervo Instituto Oliveira Silveira. CRISTINA ROSA (Porto Alegre, RS, 1993) Cotidiano, 2017. Vídeo, 3 min 42 seg. Acervo da artista. CRISTINA ROSA (Porto Alegre, RS, 1993). As excluídas da copa - mulheres na luta por direitos, 2014. Vídeo, 10 min e 24 seg. Acervo da artista. CRYSTOM AFRONARIO (Morro da Cruz, Porto Alegre, RS, 2000). Série Tem Preto no Sul, 2023: Irmandade, 2023. Fotografia, 60 x 90 cm; Antonya Brilha, 2024. Fotografia, 90 x 60 cm; Thifani Cuida, 2024. Fotografia, 60 x 90 cm. Acervo do artista. ESTÊVÃO DA FONTOURA (Porto Alegre, RS, 1977). Oferta - Quadro Negro 2, 2024. Giz líquido branco quadro negro em cavalete, 99 x 60 x 50 cm. Acervo do artista. ESTÊVÃO DA FONTOURA (Porto Alegre, RS, 1977). Registro do trabalho Quadro Negro (2014), 2015. Fotografia, 29 x 19 cm. Acervo do artista. Foto de Giuliano Lucas. MARIA LÍDIA MAGLIANI (Pelotas, RS, 1946 – Rio de Janeiro, RJ, 2012). Sem título, s.d.. Matriz de xilogravura, 24 x 10 x 2,5 cm. Acervo do Instituto Oliveira Silveira. PAMELA ZORN (Três Coroas, RS, 1998). O que parece óbvio para alguns não é para mim, 2024. Acrílica sobre tela, 70 x 70 cm. Acervo da artista. THIAGO MADRUGA (Rio Grande, RS, 1989). Lanceiros Negros, 2015. Lambe lambe, 185 x 55 cm. Acervo do artista. THIAGO MADRUGA (Rio Grande, RS, 1989). Afrogauchismo em cartaz, 2024. Vídeo, 2 min e 59 seg. Acervo do artista. WAGNER MELLO (Porto Alegre, RS, 1980). Série Afluentes: André - Rio, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm; Olimar - Mar, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm; Paulo - Oceano, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm. Acervo do Artista. ENTREVISTA DAS CURADORAS NO PROGARMA MOSAICO RS PROGRAMA PÚBLICO Ao longo da duração da mostra, foram realizadas duas atividades de ativação expositiva, gratuitas para o público. > 08 de fevereiro de 2025 | Escritas d'água , com Wagner Mello > 22 de fevereiro de 2025 | Dez anos de quadro negro , com Estêvão da Fontoura
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HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A Remanso está aberta para visitação de terça-feira a sexta-feira, das 09h às 17h. Segundas-feiras são dias de expediente interno da Administração. Abrimos também aos sábados, das 13h às 18h. COMO CHEGAR? Esperamos a sua visita! Na Remanso você será sempre bem-vinde: a casa é tua! Estamos localizados na rua Santo Antônio, 366, no Bairro Independência (Porto Alegre, RS). Ficamos no quarteirão entre as ruas André Puente e Gonçalo de Carvalho. Você poderá chegar na Remanso: de ônibus, bicicleta, carro ou à pé. A linha de ônibus T5 passa em frente da Remanso. E a linha T9 passa na própria avenida Independência, próxima da Remanso. E você poderá descer em qualquer uma das paradas de ônibus indicadas abaixo: Se você estiver no Centro de Porto Alegre, basta caminhar por cerca de 15 minutos pela avenida Independência até a rua Santo Antônio e descê-la, em direção à Gonçalo de Carvalho, de acordo com a indicação abaixo. Mas, se você estiver pelos lados do Moinhos de Vento, basta descer a Independência até a Santo Antônio. Agora, se você estiver no Bom Fim, basta subir até a Independência por qualquer uma das ruas transversais à Osvaldo Aranha. ACESSIBILIDADE Na busca pela promoção do acesso à cultura e às artes visuais, a Remanso empenha-se pela prática da acessibilidade em sua sede, bem como pelo estímulo de ações educativas acessíveis para os públicos. Buscando parceria com escolas, outras instituições, instâncias públicas, pesquisadores e profissionais, fomentamos projetos visando a identificação de oportunidades de ampliação do acesso para todos os públicos em nossas atividades, visitas e materiais educativos. A sede da Remanso (Rua Santo Antônio, 366, Independência, Porto Alegre, RS) encontra-se adaptada para a visitação de pessoas com baixa mobilidade e de cadeirantes. Nestes casos, o ingresso se realiza pela entrada principal do jardim, adaptada com rampas que dão acesso ao espaço externo da Remanso e ao nosso auditório, através do qual poder-se-á acessar o espaço expositivo, onde são realizadas as exposições. Neste mesmo espaço, existe um banheiro adaptado. Abaixo você poderá encontrar o mapa de acesso da Remanso. Nossa equipe está constantemente atenta para o acolhimento e o diálogo com pessoas com deficiência. E queremos escutá-los e, sempre que possível, implementar melhorias na ampliação do acesso à Remanso. Estamos disponíveis para fazer da sua visita uma experiência significativa! POLÍTICA DE VISITAÇÃO A Remanso não interfere diretamente no modo como visitantes desejam circular pelo espaço, participar de atividades e experenciar exposições e mostras. No entanto, é importante atentar para algumas orientações gerais relacionadas à boa convivência e à permanência em espaços culturais e artísticos. Não é permitido tocar em obras de arte expostas - exceto as que explicitamente autorizam e convidam o toque, sobretudo para deficientes visuais em atividades de mediação ou automediação. Nestes casos, procure ficar atente às sinalizações que orientam as visitações. Elas foram dispostas pelo espaço para auxiliar a sua experiência com o espaço. Procure respeitar os espaços que estejam abertos para visitação e, também os que não estão. Eventualmente, a Remanso abre ou fecha partes de sua sede, dependendo das atividades. Sinalizações pelo instituto irão ajudar e orientar sua visitação. O ingresso de animais de estimação (pets ) não é permitido nos ambientes internos da Remanso - exceto no caso de cães-guia para deficientes visuais. Nos jardins, a entrada de animais é permitida, desde que o animal seja mantido na guia. Mantenha os ambientes organizados e limpos. E preze pelo cuidado com o ambiente institucional. Ademais, seja cordial e gentil no trato com demais visitantes e equipes. AGENDE A VISITA DE SEU GRUPO! Para agendar uma visita em grupo, entre em contato por e-mail através do endereço de e-mail: contato@remanso.org.br
- Inscrições Programa Expositivo 2026 | Remanso
Redirecionando, aguarde.
- EXPOSIÇÃO TOPOGRAFIA DOS ENCONTROS | Remanso
TOPOGRAFIA DOS ENCONTROS FICHA TÉCNICA ARTISTAS zarro CURADORIA Anelise De Carli TEXTO CURATORIAL Entre os gestos vivazes de um artista vibrante como zarro, há um gesto de cuidado. Seus trabalhos cuidam das imagens que insistem, dos fragmentos que sobrevivem, do passado que não passou bem. Em sua primeira exposição individual, apresenta-se um conjunto de obras desenvolvidas ao longo do último ano, em parte durante sua residência no Programa de Concessão de Ateliê do Remanso - Instituto Cultural e, posteriormente, em continuidade nos espaços da Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades (APPH). Recentemente agraciada com o Prêmio de Aquisição do Salão de Artes Visuais da Câmara Municipal de Porto Alegre, zarro tem cultivado sua poética através da articulação de diferentes linguagens – pintura, colagem e coleta –, propondo formas de percepção e reelaboração de memórias históricas, traumas políticos e práticas de convivência. Em Topografia dos encontros , os trabalhos elaboram composições do comum. A mostra se organiza em três núcleos, cada um tocando aquilo que, embora pareça distante, ainda pulsa: imagens que voltam, espaços que abrem, corpos que reaparecem. O primeiro núcleo parte de uma pesquisa em arquivos: fotografias de imprensa do período ditatorial brasileiro; e o inesperado arquivo de vestígios encontrado pela artista na orla do Guaíba, em Porto Alegre, documentando os resquícios das antigas habitações ribeirinhas, quer sejam de uma margem ou outra do rio. zarro reapresenta essas imagens como quem quer reaprender a vê-las: por meio do recorte, da montagem, da pintura e da colagem, desestabilizando as narrativas oficiais e revelando o que ficou fora de quadro, assim dando corpo ao que o enquadramento original quis apagar. Adentrando no segundo núcleo, encontramos telas da série Ebó de bar , onde a artista recria um espaço democrático de elaboração coletiva. TEXTO CURATORIAL audiodescrição 00:00 / 03:45 Tomando o bar como lugar de reencontro popular, onde se compartilha dor e alegria, zarro nos oferece cenas que carregam uma trilha sonora própria e estão povoadas de promessas: cadeiras e camadas potenciais de pessoas em campos de cor vibrantes, à espera de alguém ou de algo – um corpo, uma conversa, um gesto de cura. O bar, aqui, é rito e abrigo. É oferenda cotidiana e lugar possível de reparação. No terceiro e último núcleo, a série Multidões apresenta os trabalhos mais recentes da artista, onde imagens quase abstratas dão corpo a grupos de pessoas reunidas em cenas de festas, celebrações e manifestações. Pintar a multidão é uma afirmação da potência do estar junto: da vibração dos corpos e da força do coletivo. As obras capturam não só a forma, mas a energia do calor dos encontros – aquilo que escapa à imagem e, ainda assim, permanece nela. Entre reapropriações, rituais e comunhões, a exposição constroi um caminho que é também um retorno – não ao passado em busca de nostalgia, mas a ele como matéria viva que pode, pela arte, ganhar outras formas, outros nomes, outros futuros. Anelise De Carli REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural Ministério da Cultura | Governo Federal do Brasil APOIO APPH Café Musa Velutina Cabocla Cervejas Artesanais CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Livre SOBRE A ARTISTA zarro (1987, Viamão) é uma artista afro-latino-americana que atualmente estuda e trabalha em Porto Alegre (RS). Dedicada principalmente à pintura, à colagem e à coleta, em sua poética se evidencia uma tendência à repetição que opera como estratégia de elaboração sensível e de engajamento visual. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Poéticas Visuais do Instituto de Artes da UFRGS, é Bacharel em Artes Visuais (2022) e licenciada em Ciências Biológicas (2011) pela mesma instituição. Atuou como professora junto à rede pública de educação no ensino fundamental e médio. O início da pandemia marcou um período de reclusão e inflexão em sua trajetória artística, impulsionando uma produção intensa, guiada por uma imaginação fértil e por um desejo de experimentação. Ao mobilizar camadas de memória e presença que emergem da experiência coletiva, seus trabalhos convocam o espectador a uma contemplação ativa, numa escuta sensível às nuances e idiossincrasias que ali se revelam e insistem em aparecer nos interstícias da percepção. LISTA DE OBRAS Núcleo 1 | Presenças zarro (Viamão, RS, 1987). Azulejos de leito de rio , 2025 (série Coisário do Rio, 2022 - atual). Coleção de azulejos e tijolos coletados às margens do Guaíba. Dimensões diversas. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Tijolos cai-caiados , 2025 (série Coisário do Rio, 2022 - atual). Coleção de azulejos e tijolos coletados às margens do Guaíba. Dimensões diversas. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Mandava ladrilhar , 2025 (série Coisário do Rio, 2022 - atual). Coleção de azulejos e tijolos coletados às margens do Guaíba. Dimensões diversas. Acervo da artista. Tijolos cai-caiados zarro (Viamão, RS, 1987). Colméia de terracota , 2025 (série Coisário do Rio, 2022 - atual). Coleção de azulejos e tijolos coletados às margens do Guaíba. Dimensões diversas. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). O ditador [díptico] (série Presença ), 2024. Acrílica sobre tela. 64 x 60 cm cada uma. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Depoentes do passado , 2025. Técnica mista. 78 x 63 cm / 96 x 66 cm. Acervo da artista zarro (Viamão, RS, 1987). Moral e Cívica , 2024. Técnica mista, 105 x 60 cm (sem moldura). Acervo da artista NÚCLEO 1 | Presenças audiodescrição 00:00 / 02:23 Núcleo 2 | Ebó de bar zarro (Viamão, RS, 1987). São Jorge, defenda-nos (série Ebó de Bar ), 2024. Acrílica sobre tela. 101 x 85 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). 20 cadeiras vermelhas e 1 preta (série Ebó de Bar ), 2024. Acrílica e guache sobre tela. 157 x 85 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). St. Expedito (série Ebó de Bar ), 2024. Acrílica sobre tela. 104 x 81 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Cusco sob cadeira (série Ebó de Bar ), 2024. Acrílica sobre tela. 79 x 54 cm. Acervo Virginia Di Lauro. zarro (Viamão, RS, 1987). Altar de Santo , 2025. Imagem de São Jorge sobre pedestal. 20 x 28 cm. Acervo da artista. NÚCLEO 2 | Ebó de bar audiodescrição 00:00 / 02:31 Núcleo 3 | Multidões zarro (Viamão, RS, 1987). Nem todos aplaudem de pé (série Multidões ), 2025. Acrílica e carvão sobre tela. 76 x 52 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Pacato (série Multidões ), 2025. Acrílica e giz sobre tela. 84 x 52 cm. Acervo da APPH . NÚCLEO 3 | Multidões audiodescrição 00:00 / 01:57 zarro (Viamão, RS, 1987). A área VIP Sucumbiu (série Multidões ), 2025. Acrílica sobre tela. 84 x 52 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Sem título (série Multidões ), 2025. Acrílica sobre tela. 100 x 83 cm. Acervo da artista. zarro (Viamão, RS, 1987). Vagabundo não é mole , 2025. Acrílica sobre tela. 100 x 74 cm. Acervo da artista. PROGRAMA PÚBLICO EM CONSTRUÇÃO...
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