Programa de Concessão de Ateliê
> INCENTIVO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA CONTEMPORÂNEA
> AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS ESPAÇOS DE PRODUÇÃO DE ARTE
> POPULARIZAÇÃO DAS TRAJETÓRIAS ARTÍSTICAS
Organizado por chamada pública, regulada por edital e de inscrição gratuita, o programa seleciona a cada ano 2 artistas em início de trajetória. Para artistas selecionades, a Remanso concede gratuitamente o ateliê coletivo durante 6 meses, prorrogáveis por mais 6 meses (totalizando 1 ano), junto de uma bolsa de fomento à produção artística, auxílio de custo para a compra de materiais e insumos artísticos e vale transporte.
Artistas selecionades também podem participar de atividades organizadas pela Remanso de modo inteiramente gratuito, usufruindo de oportunidades de formação, circulação de arte e dos encontros que proporcionamos entre agentes do campo da arte.
LAURA MOREIRA
Laura Moreira (Rio de Janeiro, 1993) é artista visual e educadora, graduada em Letras pela UFRGS e atuante em Porto Alegre (RS). Em seu trabalho, está interessada no encontro entre artes visuais, ciências e artes do corpo. Integrou o Coletivo Vôo da Pomba: laboratório de experimentação de performance e dança nas cidades. Participou das residências artísticas do FestFoto Poa (2019), e LAB Arte-Educação (2023). Integrou o “Formas de la Idea”, grupo de estudos virtual de artistas e publicadores independentes da América Latina que promoveu, em 2021, uma exposição de mesmo nome, no Museo Nacional del Grabado (Buenos Aires, AR). Participou de diversas exposições coletivas. Em 2024, idealizou e produziu o projeto de arte-educação Corpo-significante.
INSTAGRAM @lauramoreira | SITE laurademoreira.com


CATARINA DIAS
Catarina Dias é nascida em São Paulo (1996), reside e trabalha atualmente em Porto Alegre. Atua como artista visual independente há 8 anos. Começou sua jornada fazendo cursos de teatro e dança como o curso Teatro de Fato em Guaíba (2016), participou em Porto Alegre do grupo Beckett-We (2018) e residências de danças contemporâneas do POA em cena (2018-2019). Em 2019 participou da sua primeira exposição chamada As Coisas que São Ditas Antes no espaço de arte e cultura Casa Baka, premiada no XIII Prêmio Açorianos de Artes Plásticas na categoria Destaque em Exposição Coletiva. Em 2020 foi selecionada em 1º lugar no edital Espaço Ado Malagoli para sua primeira exposição individual no instituto de artes do RS (não sendo realizada por conta da Covid-19). Também em 2020 iniciou em conjunto uma galeria virtual chamada @lacunaprojeto fruto do edital FACdigital RS. Em 2022 foi contemplada pelo Edital Força e Luz – Energia Cultural 01/2022 para sua primeira exposição individual que foi executada no ano de 2023. Atualmente seu trabalho é voltado para a cerâmica, instalações e fotografia. Sua pesquisa se desdobra na ideia de pertencimento, memória e imaginário popular, falando sobre a criação artística através da precariedade e as suas possíveis denúncias através da arte.
INSTAGRAM @ktrinafuracona | SITE linktr.ee/catarinadias
2|
0|
2|
5|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|2
|0
|2
|4
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|

VIRGINIA DI LAURO
Virgínia Di Lauro (1989, Barra do Choça, BA) é artista visual, graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e reside em Porto Alegre (RS) desde 2012. Em sua obra, cruzoa diferentes linguagens e técnicas como caminho de experimentações, composições e possibilidades, como interferências fotográficas, digitais e manuais, pintura, performance, vídeo e a feitura de objetos-coisas-máscaras. Desdobra seu trabalho entrecruzando realidade-ficção, através do onírico, da imaginação, dos acontecimentos e afecções cotidianas, natureza e emoções humanas. A partir daí, tece fios condutores possíveis de criação e encantaria, utilizando sobretudo o corpo e o feminino, variando entre suporte e temática como fonte geradora de outros corpos, atmosferas, livusias, mutações e modificações. Caminha por onde questiona as normas estabelecidas sobre o corpo e nossas relações com a vida na contemporaneidade assolada pelo capitalismo e moralismos patriarcais que distorcem nossos sentidos, nos descolando e distanciando das múltiplas possibilidades de tecer bem-viver e sonhar outras imagens capazes de atravessar os desastres iminentes de outras maneiras.
INSTAGRAM @pedra.queandou | SITE virginiadilauro.com
ZARRO
zarro (1987, Viamão, RS, BR) é uma artista afro-latino-americana que atualmente estuda e trabalha em Porto Alegre (RS). É mestranda no Programa de Pós-Graduação em Poéticas Visuais da UFRGS e, desde 2023, é uma das artistas participantes do Programa de Concessão de Ateliê no Remanso - Instituto Cultural. É Bacharel em Artes Visuais pela UFRGS (2022) e licenciada pela mesma instituição em Ciências Biológicas. Complementarmente, atuou junto à rede pública de educação, onde foi professora do ensino fundamental e médio. O início da pandemia ocasionou um momento de reclusão e inflexão em sua trajetória artística, quando passou a produzir num ritmo obstinado, motivada por sua imaginação e mesclando diferentes técnicas em seu processo poético. Coleciona e reúne imagens, fragmentos, vestígios, que servem de testemunhos da vida humana que avança sobre territórios, destacando a simbiose entre sociedade e natureza, memória e trauma.
INSTAGRAM @a_zarro
