

Paul Preciado, teórico do cinema
Neste curso, iremos nos aprofundar nesse emaranhado conceitual, seguindo os rastros cinematográficos na teoria de Preciado e jogando luz sobre o papel do cinema no regime farmacopornográfico contemporâneo.
Data, horário e local
29 de mai. de 2025, 19:00
Porto Alegre, R. Santo Antônio, 366 - Independência, Porto Alegre - RS, 90220-010, Brasil
Sobre o evento
Paul Preciado é amplamente conhecido pela inventividade e pela radicalidade de sua teoria queer, explodindo noções habituais acerca do desejo e da sexualidade, mas também alargando o que se pode entender por teoria e suas demarcações disciplinares. Por isso, não é uma grande surpresa perceber que em meio à sua experimentação filosófica (“autoteoria”, segundo o próprio) com a testosterona nós encontramos conceitos e rastros problemáticos próprios do audiovisual e das teorias da imagem. Desde seus primeiros textos acerca da pornografia até o mais recente experimento autoteórico Orlando, minha biografia política (2023), é notório que o cinema e seus regimes de visibilidade ocupam um espaço importante na prática filosófica do autor. Neste curso, iremos nos aprofundar nesse emaranhado conceitual, seguindo os rastros cinematográficos na teoria de Preciado e jogando luz sobre o papel do cinema no regime farmacopornográfico contemporâneo.
OBJETIVOS
Apresentar os principais conceitos de Paul Preciado, evidenciando a estreita relação entre a teoria queer e os problemas da imagem;
Compreender o papel que o audiovisual ocupa na obra do filósofo;
Analisar o pensamento fílmico de Preciado a partir das imagens e palavras de seu filme Orlando, minha biografia política.
REFERÊNCIAS
PRECIADO, P. B. Museu, lixo urbano e pornografia. Periódicus, Salvador, n. 8, v. 1, 2018, p. 20-31.
PRECIADO, P. B. (Diretor). Orlando, minha biografia política (Filme). França: Les Films du Poisson, Arte France, 2023.
PRECIADO, P. B. Pornotopia: PLAYBOY e a invenção da sexualidade multimídia. São Paulo: n-1, 2020.
PRECIADO, P. B. Testo Junkie: Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1, 2018.
SOBRE O DOCENTE
Lennon Macedo é professor e pesquisador. Doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), participa da Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades (APPH), do Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC) e da Rede de Pesquisa Teoria de Cineastas. Laboratorista na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Compõe também o fanzine de crítica de cinema Zinematógrafo e o coletivo de arte gráfica Selo Manada, em Porto Alegre. Investiga atravessamentos entre audiovisualidades contemporâneas, teorias do cinema e semiótica da comunicação.
Inscrições
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