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  • EXPOSIÇÃO ESTADO DE LIVUSIA | Remanso

    ESTADO DE LIVUSIA FICHA TÉCNICA ARTISTA Virginia Di Lauro CURADORIA Gabriela Motta PRODUÇÃO Guilherme Mautone, Guilherme Leon & Bianca Lagasse TEXTO CURATORIAL E foram virando peixes, Virando conchas, Virando seixos, Virando areia, Prateada areia, Com lua cheia, E à beira-mar Chico Buarque, Mar e Lua , 1980. Interpretada por Cida Moreira. As cabeças e os olhos cerrados. As cavernas, as pedras e as entranhas do corpo. Galhos, folhas e raízes. Tripas, seios e líquidos. As imagens fotográficas laceradas e as figuras femininas. Tudo é corpo; ou melhor, corpa e, enquanto corpa, respira, sangra e produz calor. Diante das imagens concebidas por Virginia Di Lauro, o afã em nomear os signos, os traços ali presentes, vem acompanhado da ânsia em perceber a insuficiência do procedimento. Cada imagem se transforma em uma vertigem, um rastro de por onde a mente da artista vagueia na busca por formas, fusões, decomposições, atravessamentos, capazes de elaborar um sentido diante da ruína de nosso tempo. Vivemos a falência de projetos utópicos alicerçados em exploração de recursos humanos, naturais, espaciais e a urgência de imagens menos efêmeras para dar conta desses processos, imagens que nos proponham a invenção de mundos novos. Deter-se diante da imagem, extirpá-la, conhecer as linhas das figuras, multiplicar alquimicamente um sujeito, aumentar-lhe o pescoço, assomar matéria ao corpo da imagem, experimentar o gosto do ferro, lamber a chuva, pisar a terra com os pés descalços, repetir a própria face até estranhar-se, até revelar-se infinita. Esses procedimentos aparecem nas fotografias, objetos, vídeos, pinturas, produzidas por Virgínia para tecer histórias visuais nas quais figuras femininas protagonizam narrativas em ebulição. Viver na sua intensidade é tenso, ela parece nos dizer. Reconhecer-se parte e não aparte do mundo faz do mundo a própria carne. Cenas noturnas, florestas, cavernas, fossos, grutas, abismos, são as circunstâncias em que estas personagens se encontram, transformando-se, por vezes, elas mesmas em estruturas arquitetônicas. No caso dos trabalhos em fotografia, por exemplo, Virginia parte quase sempre de imagens de seu próprio corpo (autorretratos, poderíamos dizer?) para, através da manipulação das imagens e de interferências sobre o papel, sugerir a materialização da massa informe do delírio, dos sonhos, dos medos e desejos que nos constituem. Pesadelos ainda são sonhos, ambientes que nos habitam, desalinhando as costuras dos dias em outras tramas. Nesse processo de construção de mundos, os títulos das obras participam da elaboração de sentidos dos trabalhos, reverberando em texto a atmosfera das imagens. “Olhando o céu ruir, atravessando o medo”; “Escuta, algo cresce na atmosfera estranha dos tempos”; “Também no caos, escutava, gestava, crescia”; “Viver era uma ferida aberta” são alguns desses nomes misteriosamente literários que abraçam as imagens. Em uma dessas fotografias, “Sob o céu de maio”, três figuras femininas sentadas em círculo, parecem sustentar com as cabeças a parte superior da imagem. Uma espécie de coluna vertebral externa estrutura cada figura, como raízes a crescer para fora da terra. Fios delicados conectam olhos e bocas dessa(s) mulher(es), cujos braços repousam ora no colo, ora ao lado do corpo. O repouso não é relaxamento, mas constância na missão de suspender o céu. Reminiscências da enchente encharcam a lembrança dessa vivência, mas – como diria Manoel de Barros – chovendo no futuro. A Livusia que dá nome à exposição é daquelas palavras insubstituíveis. Confusão? Perigo? Agitação? Bagunça? Fantasma? Tudo junto? – não há sinônimo suficiente, pois só ela mesma abraça seus sentidos, inclusive pelo som que produz, pelo assovio que habita o encontro de suas letras finais, pela lisura da palavra que corre na boca feito cobra no sertão. Virginia Di Lauro incorpora em sua poética a livusia da existência, nos oferecendo em imagens um possível porvir alucinadamente individual e utopicamente coletivo. Gabriela K. Motta Pesquisadora, crítica e curadora em artes visuais Professora adjunta na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Departamento de Artes Visuais (UFRGS/DAV) REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural APOIO Café Musa Velutina Cabocla Cervejas Artesanais CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Livre Estado de Livusia Estado de Livusia Estado de Livusia 1/47 TEXTO DA ARTISTA Sou de Barra do Choça, interior da Bahia. De uma região conhecida como sertão da ressaca. Essa é a terra que brotou meu corpo de vida. Cresci escutando estórias de mistérios, assombrações, encantarias, sempre ao redor de muitas mulheres. Uma delas, Dona Clara, com mais de cem anos, contava-me do tempo dentro de uma bacia d'água. Tudo isso – e mais um tanto – inscreveu-se em mim, desde a infância. Construía-se em mim, assim, meu imaginário; e, acredito, que também o de muitos tantos daquela nossa cidade e região. Primeiro a escuta, a presença, a curiosidade e a imaginação brotando a infância. Depois, veio a palavra nos livros das bibliotecas de escola, a poesia apresentada por minha mãe, os desenhos nos versos das impressões de provas escolares. De minha vó, veio a relação com as linhas e os nós, as manualidades, o plantar na terra, as brincadeiras que fazíamos com as sombras das mãos sobre a parede sempre que ficávamos sem energia. Daí veio também a costura, o hábito de contar os sonhos dormidos pela manhã, seus ensinamentos de olhar o céu, a natureza, caminhar sobre pedras escorregadias. E, talvez o mais importante: o pisar devagar. Das mulheres aprendi a estar viva. E a construir caminhos. Mas não só; embora tudo que com elas aprendi não caberia numa estrofe. Meu trabalho artístico é atravessado, afetado, por todo esse antes que me acompanha presente até hoje, onde a realidade se entrecruza na ficção. Através do onírico, da imaginação, dos acontecimentos e afecções cotidianas, do espantoso da natureza e das nossas emoções humanas. A partir daí, teço possíveis de criação e encantaria. Em meu trabalho, emprego, sobretudo, o corpo e o feminino, que variam entre suporte e temática. Embora sempre como fonte geradora de outros corpos, atmosferas, livusias, mutações e modificações. Por estes caminhos, questiono ao meu modo as normas estabelecidas sobre o corpo e sobre nossas relações com a vida na contemporaneidade, assolada pelo capitalismo e pelos moralismos patriarcais que distorcem nossos sentidos, descolando-nos e distanciando-nos das múltiplas possibilidades de tecer o bem-viver e de sonhar outras imagens que nos permitam atravessar os desastres iminentes. Nas minhas imagens – seja por meio da pintura, do desenho, da fotografia ou do vídeo – tateio atmosferas onde o corpo, sobretudo da mulher, pode apenas ser e estar. Seja entre ou seja fundida aos elementos da natureza; ou aos que sugerem tais elementos, ou numa situação caótica, erótica, estranha, inquietante, assombrosa. Ou, então, solitária, de descanso, onde o corpo flutua. Mas também num fundo longe e escuro: vazio. O corpo, em minhas imagens, pode atravessar o terror, a violência, o desastre, mas também dançar no caos, relacionando-se com o estranho que é ser o que ele é, um corpo, entre a vida e a morte, modificando-se, podendo ser muito, sem receios. Meu processo artístico se dá no encontro de possibilidades que a matéria, o corpo, o espaço físico e o digital me apresentam. Meu trabalho é, em todos os sentidos, insubmisso e insurgente. Cruzo diferentes linguagens, técnicas e processos artísticos como um caminho de experimentação e de liberdade, de composições e de possibilidades. Nele, invoco interferências fotográficas, digitais e manuais nas imagens; trabalho com a pintura, a performance, o vídeo, a palavra e a construção do que chamo de objetos-coisas-máscaras. As interferências fotográficas acontecem no depois do ato fotográfico ou do registro da performance, da cena. É todo antes que me guia quando a imagem está impressa. A fotografia em meu processo é um ponto de encontro dos outros meios que utilizo. Ela, para mim, afeta e é afetada pelos objetos-coisas-máscaras, pela pintura e pelo desenho, pelo vídeo, pela palavra e vice-versa. Todos estes processos e práticas artísticas vão construindo tessituras que se atravessam, seja no corpo da matéria, no ato, ou subjetivamente, movendo a poética de minha pesquisa e produção. Virginia Di Lauro LISTA DE OBRAS Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). rasurada - nem tudo em nenhum lugar - sonho n°6 - matéria coisa - atmosfera repartida , 2024. Série escuta, algo cresce na atmosfera estranha dos tempos . Quadríptico. Acrílica, pastel oleoso e ranhura sobre impressão fotográfica. 10 x 15 cm (cada). Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°5 , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 10 x 15 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°7 - labiríntica , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 15 x 10 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Tornada , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 15 x 10 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°2, cabeça , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 15 x 10 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°, 2024 . Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 15 x 10 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°10 , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 10 x 15 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). o movimento causava abertura , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 15 x 20 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonho n°4 sob o refugo sonhando águas , 2024. Acrílica e plástico sobre impressão fotográfica. 10 x 15 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). também no caos, escutava, gestava, crescia , 2024. Tríptico. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 10 x 15 cm (cada). Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). passagens , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 31 x 40 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). matéria flutuante , 2024. Acrílica, ranhura e plástico sobre impressão fotográfica. 31 x 40 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). viver era uma ferida aberta , 2024. Ranhura, acrílica, plástico, silicone e terra sobre impressão fotográfica. 34 x 40 x 1,04 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). era feita de muitas camadas, algo brilhava na noite de seus olhos , 2024. Ranhura e acrílica sobre impressão fotográfica. 31 x 42 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). escutar no chão o ritmo do corpo , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 31 x 45 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). inadequadas montada na noite , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 24 x 31 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sob o céu de maio , 2024. Acrílica, ranhura e plástico sobre impressão fotográfica. 30,05 x 49 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). olhando o céu ruir, atravessando o medo , 2024. Acrílica, ranhura e plástico sobre impressão fotográfica. 31 x 31 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). n°3, terráqueas 2100 , 2024. Ranhura e acrílica sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior, e papel kraft. 29 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). n°4, segurando o chão em dimensões contrárias I , 2024. Ranhura, silicone e acrílica sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior, e papel kraft. 29 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Objeto não identificado, flutua na noite alada , 2024. Ranhura, acrílica e plástico sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior. 34 x 15 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Na boca do monte, plantava seu corpo numa coreografia aparentemente inerte – n°1 : Terreno sujeito a inundação , 2024. Ranhura, acrílica e plástico sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior. 22 x 58 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). no ninho das palavras, paria raízes n°2: Invólucro solar , 2024. Ranhura e acrílica sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior, e papel kraft. 29 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). no ninho das palavras, paria raízes - n°1: Invólucro lunar , 2024. Ranhura e acrílica sobre impressão fotográfica com manipulação digital anterior, e papel kraft. 29 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). reminiscência da atmosfera noturna da terra em 2021 | n°2 - noturnas coreografavam o silêncio devagar , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica de película corroída por atrito e água, com manipulação digital anterior. 20 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). reminiscência da atmosfera noturna da terra em 2021 | n°5 - tecendo o chão , 2024. Acrílica, silicone e ranhura sobre impressão fotográfica de película corroída por atrito e água, com manipulação digital anterior. 20 x 21 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). flutuantes não identificados , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica, com manipulação digital anterior. 21 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). dimensões contrárias , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 21 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). dessas coisas que nos escapam e se espalham mas não têm nome , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 21 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). um bicho sem nome , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica. 21 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). entressonho , 2024. Acrílica e ranhura sobre impressão fotográfica, com manipulação digital anterior. 21 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). reminiscência , 2024. Acrílica sobre papel. 30 x 42 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). tecitura / Realinhando a vida , 2024. Acrílica sobre papel. 30 x 42 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). parecia que chocava um ovo no coração , 2024. Acrílica e grafite sobre papel. 42 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). nem tudo , 2024. Acrílica e grafite sobre papel. 42 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). fundidas / Corpo canal de passar , 2024. Acrílica e grafite sobre papel. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). flutuante , 2024. Acrílica sobre papel. 42 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). retroalimentando as emoções , 2024. Acrílica e grafite sobre papel. 30 x 42 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). escutar com os olhos , 2024. Acrílica sobre papel. 42 x 30 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Atravessando o terror através dos sonhos - uma guardando o sonho da outra no chocalho , 2024. Acrílica sobre papel paraná. 97 x 66 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Atravessando o terror através dos sonhos , 2024. Acrílica sobre papel paraná. 40,05 x 51 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Atravessando o terror através dos sonhos - descansando num lugar seguro , 2024. Acrílica sobre papel paraná. 31,05 x 60 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Atravessando o terror através dos sonhos , 2024. Acrílica sobre papel paraná. 38 x 47,05 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Atravessando o terror através dos sonhos - seu chocalho aponta , 2024. Acrílica sobre papel paraná. 45 x 39 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). sonhando suas mãos sobre a terra , 2024. Acrílica, papel machê e talco industrial sobre tela. 95,03 x 89 x 9,03 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Estilhaço , 2024. Acrílica, espelho, vidro e moldura. 44,05 x 35 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Caderno da desorganização – guardador de entressonhos e outros riscos , 2024–2025. Técnica mista. 34 x 26 cm (aproximadamente). Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Começava assim: sonhava um rio em mim (...) , 2024–2025. 35 máscaras de papel machê, talco industrial e acrílica sobre veludo. 5,39 x 1,55 x 13 cm. Acervo da artista. Virginia Di Lauro (Barra do Choça, 1989). Adormecida em seu peito de gruta , 2024–2025. Objeto de papel machê, sacola, guardanapo, talco industrial, acrílica. 42 x 44 x 23 cm. Acervo da artista.

  • Arte e Comunidade | Remanso

    Programa Arte e Comunidade

  • Programa de Concessão de Ateliê 2026

    Edital e formulário de inscrição para participação no Programa de Concessão de Ateliê 2026 do Remanso - Instituto Cultural. Inscrições para o Programa de Concessão de Ateliê 2026 Aguarde, você será redirecionade.

  • APOIE | Remanso

    Contribua com a manutenção do trabalho de artistas vivos e com a existência de um espaço de cultural aberto ao público. Apoie a Remanso Nosso objetivo é ampliar as possibilidades de criação para artistas vivas, vivos, vives, em início de trajetória. Abordamos o campo o campo das artes visuais de uma perspectiva otimista de redução das desigualdades. Quando você apoia a Remanso, você está ajudando a rede produtiva da cultura no RS e está contribuindo diretamente para a realização de projetos sociais no segmento das artes visuais. Confira, também nosso Estatuto Social e nossos Boletins: Transparência Patrono Remanso R$ 500 R$ 500 Todo mês Contribua significativamente com a ampliação do acesso à arte. Selecionar Mecenas Remanso R$ 1.500 R$ 1.500 Todo mês Contribua excepcionalmente com o trabalho de artistas vivos. Selecionar Existem, também, outras maneiras de contribuir: >Estamos inscritos na Lei Federal de Incentivo à Cultural (Rouanet) sob o PRONAC 247259 (veja nosso projeto no portal de transparência clicando aqui ). >Nossa conta captação da Lei Rouanet é: Banco 001 (Banco do Brasil) Agência 0353-0 Conta 45.775-2 Quando fizer a transferência, entre em contato conosco para a emissão do recibo de doação. Empresas podem abater do imposto de renda o valor doado para o nosso projeto. Pessoas físicas podem abater do imposto de renda o valor doado para o nosso projeto. SAIBA+ >Se desejar elaborar outra forma de contribuir com o nosso projeto, entre em contato via e-mail: contato@remanso.org.br

  • Remanso

    Redirecionando, aguarde.

  • formulariope25 | Remanso

    Redirecionando, aguarde.

  • EXPOSIÇÃO GESTO | Remanso

    GESTO libido, trabalho & política na performance FICHA TÉCNICA CURADORIA Marina Câmara, Marcela Futuro, Samy Duarte & Ali do Espírito Santo ARTISTAS Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Ana Luisa Santos, Carolina Santana, Cinthia Marcelle, Cláudia Paim, Daniella Domingues, Dayane Tropicaos, Elaine Tedesco, Elias Maroso, Elle de Bernardini, Érica Storer, Erico Bonder, Gabe Felds, Jo Ovadia, Laura Gonzaga, Letícia Parente, Lucia Koch, Marcela Futuro, Marco Paulo Rolla, Marcone Moreira, Maria Ivone dos Santos, Marion Velasco, Paulo Bruscky, Paulo Nazareth, Randolpho Lamonier, Ricardo Burgarelli, Sansa Rope, Sara não tem nome, Shima, Tiago Gasperin, Tiago Mata Machado, Vera Chaves Barcellos, Victor Galvão. APRESENTAÇÃO A performance e suas formas de registro são os temas desta exposição, cujo título remete ao verbo gestar, para fazermos menção à capacidade da arte processual conceber o pensamento crítico. Os trabalhos presentes na exposição tomam da ontologia da performance a hibridez e a aversão ao maniqueísmo, dando luz à característica principal da performance, que é mobilizar os corpos sem no entanto, desconsiderar o pensamento, irrefutavelmente parte do corpo (não, corpo e mente não só não se distinguem, como uma diferenciação entre eles seria possível apenas em termos de graus, e não de natureza). A tomada do gesto performático como tema de uma pesquisa e exposição diz da importância que observamos na performance, enquanto um ponto nodal na história da arte. Esta importância histórica se deve, no entanto, a nosso ver, menos ao fato deste gênero artístico ser ou não considerado um marco, e mais às características que o constituem. Não obstante já tenham se passado cerca de 70 anos desde as aparições das ações que assim foram nomeadas, gestos que hoje chamamos de performáticos podem ser enxergados em diversos eventos em que o corpo foi posto a serviço de uma manifestação artística, desde sempre. Para não irmos tão longe, ainda nas Vanguardas do início do século XX, tivemos, no âmbito do Dadaísmo por exemplo, as leituras dos poemas sonoros de Hugo Ball, no Cabaret Voltaire, as fotografias feitas por Man Ray de Marcel Duchamp travestido de Rrose Sélavy, enquanto aqui no Brasil, nos anos 40, tivemos as caminhadas no contrafluxo de procissões, feitas por Flávio de Carvalho, para ficarmos em poucos exemplos. Para além dessa capacidade de dar corpo a formulações iniciadas antes de sua nomeação, o que mais nos interessa é que a performance, cujo advento coincide com o da própria Arte Contemporânea, tem ainda pela frente um imenso terreno a ser estudado e tratado, já que grande parte das questões levantadas desde suas ações antecessoras – a saber, a permeabilidade e a abertura do pensamento crítico sobre as amarras da linguagem, das categorias e das classificações que estruturam o pensamento ocidental – seguem absolutamente em aberto hoje, e certamente ainda por muito tempo. Dentre o corpus de obras de Gesto é possível identificar pelo menos três núcleos a partir do modo como os interesses dos artistas pelo gesto performático se dão: um núcleo voltado à questão da libido e do libidinal, do sensível e do erótico; um segundo núcleo cujo interesse se centra na questão do trabalho – como atividade produtiva e motor do sistema (tanto da arte, quanto capitalista e neoliberal); e ainda outro núcleo que trata de questões políticas de forma mais direta. Fazendo jus, no entanto, precisamente à suas filiações ao gênero da performance e à “promiscuidade” a ele inerente – para citar Marco Paulo Rolla –, ainda que tentemos criar agrupamentos para lê-las, as obras dificilmente permaneceriam filiadas a este ou aquele núcleo, transitando, assim, em suas intercessões. Nos resta lembrar, por fim, do fato de que trabalhar com a performance diz de uma especial relação com o desassombro, que se acresce ao ato de coragem que é ser artista, já que, como sabemos, o performer não se expressa através do objeto artístico, mas sim corporifica a própria arte, se torna a obra em primeira pessoa, dando, por assim dizer, a cara a tapa. Texto de Marina Câmara PERÍODO DE EXPOSIÇÃO 05 de julho - 26 de outubro de 2024 REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural Trilhas Artísticas APOIO Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS Departamento de Artes Visuais da UFRGS Museu de Arte Contemporânea do RS | MAC RS Fundação Vera Chaves Barcellos | FVCB CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Exposição não recomendada para menores de 18 anos. Apresenta imagens de nudez e conteúdo sexual. LISTA DE OBRAS CAROLINA SANTA (Belo Horizonte, MG, 1985). Não sou tua Vênus 2018. Fotografia digital. 42 x 29,7 cm. Acervo particular. MARCELA FUTURO (Porto Alegre, RS, 1997). Sala de estar, 2021. Fotografia digital. 29,7 x 42 cm. DAYANE TROPICAOS (Contagem, MG, 1988). Medidas, 2018. Políptico, 20x, resultante de fotoperformance. Fotografia digital em lambes. Dimensões variáveis. TIAGO GASPERIN (Farroupilha, RS, 1997). Autorretrato , 2024. Objeto, trenas. Dimensões variáveis. MARIA IVONE DOS SANTOS (Vacaria, RS, 1958). Meditações (Poing) , 2000. Fotografia. Ampliação de fotografia analógica. 18 x 24 cm (tiragem: 5). MARIA IVONE DOS SANTOS (Vacaria, RS, 1958). Zona d'ombre , 1994. Escultura em ferro fundido. 6 x 12 x 2 cm (tiragem 2). SARA NÃO TEM NOME (Contagem, MG, 1992). Andar de cima , 2009. Fotoperformance, impressão de fotografia digital, tríptico. 50 x 30 cm. MARCO PAULO ROLLA (São Domingos Prata, MG, 1967). Objetos de desejo , 1999. Video. Cor e som. 20'45''. PAULO NAZARETH (Governador Valadares, MG, 1977). Aqui é arte , 2005 - 2007. Impressão sobre papel. Conjunto de 5 folhetos. 21,3 x 14,6 cm (cada). Acervo do MACRS. PAULO NAZARETH (Governador Valadares, MG, 1977). Série Acontecido & Ocorrido, 2024. Instalação. Lata e cartazes. Impressão offset sobre papel jornal. Múltiplos. VERA CHAVES BARCELLOS (Porto Alegre, RS, 1938). La Definición Del Arte , 1993. Videoarte. Cor, som. 24'48''. Coleção da Fundação Vera Chaves Barcellos. LETÍCIA PARENTE (Salvador, BA, 1930). Tarefa I , 1982. Videoarte. Cor, som, 01'56''. Coleção da Fundação Vera Chaves Barcellos. CINTHIA MARCELLE (Belo Horizonte, MG, 1974) & Tiago Mata Machado (Belo Horizonte, MG, 1973). Buraco Negro, 2008. Video. Preto e branco, som. 4'41''. ELLE DE BERNARDINI (Itaqui, RS, 1991). Meu cu é uma festa , 2015. Videoperformance. Cor, som, 1'03''. ELLE DE BERNARDINI (Itaqui, RS, 1991). O aparecimento de Vênus , 2018. Video. Cor, sem som, 2'18''. VICTOR GALVÃO (Belo Horizonte, MG, 1994) & LAURA GONZAGA (Belo Horizonte, MG, 1994). Interlúdio Percurssivo, 2013. Videoarte. Cor, som, 7'16''. MARION VELASCO (Porto Alegre, RS, 1960), ELAINE TEDESCO (Porto Alegre, RS, 1963) & LUCIA KOCH (Porto Alegre, RS, 1966). Mudo , 1988. Videperformance. Cor, sem som. 0'56''. Coleção Arquivos do Estúdio 88. PAULO BRUSCKY (Recipe, PE, 1949). Xeroxperformance , 1980. Videoarte. Cor, som, 0'40''. CLAUDIA PAIM (Porto Alegre, RS, 1961 - 2018). Encantamento - Versão século XXI , 2013. Vídeo, cor e som, 07'53''. ERICA STORER (Curitiba, PR, 1992) & SANSA ROPE (São Paulo, SP, 1993). Há quedas por vir , 2021. Video, registro de performance na 33ª Mostra do Programa de Exposições do Centro Cultural de São Paulo. Cor, sem som, 38136''. Captação e edição Renato Maretti e Luisa Callegari. SHIMA (São Paulo, SP, 1978). Testemunho , 2006 - 2010. Fotoperformance. Impressão de fotografia digital. 29,7 x 42 cm. ELIAS MAROSO (Sarandi, RS, 1985). Intervenção #4 , 2013. Registros fotográficos de intervenção urbana. Díptico. 73 x 42 cm (cada). RICARDO BURGARELLI (Diamantina, MG, 1990). Arquivo Morto , 2017. Fotografia digital impressa sobre papel. 28 x 25 cm. Acervo particular. RICARDO BURGARELLI (Diamantina, MG, 1990). Arquivo Morto , 2017. Vídeo, cor, sem som. 5'45''. MARCONE MOREIRA (Pio XII, MA, 1982). Série Exaustos , 2017. Grafite sobre papel. 30 x 22,5 cm. Acervo particular. DANIELLA DOMINGUES (São Paulo, SP, 1982). Quebrando minha coluna , 2015 - 2016. Registros de ação e escritos de artista. Dimensões variadas. DANIELLA DOMINGUES (São Paulo, SP, 1982). Célula-vaga , 2015. Video, cor e som, 26'30''. RANDOLPHO LAMONIER (Contagem, MG, 1988) & VICTOR GALVÃO (Belo Horizonte, MG, 1994). Sunset Fever , 2022. Curta-metragem, cor, som, 10'42''. PERFORMANCES AMADOR E JR. SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA. / ANTÔNIO GONZADA AMADOR (Rio de Janeiro, RJ, 1991) & JANDIR JR. (Rio de Janeiro, RJ, 1989). Trabalho Remoto , 2024. Adesivo sobre MDF. 80 x 180 cm (cada). ERICO BONDER (Porto Alegre, RS, 1998). Eu visto a camisa da arte , 2024. GABE FELDS (Canela, RS, 1997). Aparatos Ambulantes , 2024. GABE FELDS (Canela, RS, 1997). Exposição para formigas , 2024. JO OVADIA (Porto Alegre, RS, 1984). Verde Esperança , 2024. TIAGO GASPERIN (Farroupilha, RS, 1997). Quatro maneiras de inutilizar caixas de fósforo, 2024. ANA LUISA SANTOS (Belo Horizonte, MG, 1979). Melindrosa , 2014 - 2024. PROGRAMA PÚBLICO Ao longo da duração da mostra, foram realizadas inúmeras atividades de ativação expositiva, gratuitas para o público, em formatos diversos como, por exemplo, oficinas, visitas mediadas e performances. > 27 de julho de 2024 | Ficcionalizando medidas , com Thiago Gasperin > 10, 15 e 24 de agosto de 2024 | Performar/estranhar , com Ali do Espírito Santo > 14 de setembro de 2024 | Exercícios de literalidade , com Marcela Futuro > 28 de setembro de 2024 | Exposição para pombas e outras criaturas , com Gabe Felds

  • A REMANSO | Remanso

    A REMANSO A Remanso é um instituto cultural sem fins lucrativos, que atua no campo das artes visuais. Fomentamos artistas em início de trajetória com ações de acolhimento, aperfeiçoamento profissional, oportunidades de produção e circulação de arte. E incentivamos trocas com a comunidade a partir dos encontros que possibilitamos. QUEREMOS AMPLIAR AS OPORTUNIDADES DE ACESSO À ARTE CONTEMPORÂNEA NA PERSPECTIVA OTIMISTA DA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES PARA ARTISTAS. O que realizamos? > A concessão gratuita de ateliês para artistas > Bolsas de incentivo à produção de arte > Exposições e mostras artísticas > Cursos de artes, culturas e humanidades > Atividades em arte-educação A casa ESPAÇO FÍSICO remanso_ultra_arq remanso_ultra_arq 1/4 A Remanso se encontra na Rua Santo Antônio, 366, Independência (Porto Alegre, RS), entre as ruas André Puente e Gonçalo de Carvalho. Estamos perto da avenida Independência e do Shopping Total. A sede da Remanso ocupa um sobrado de 1939, revitalizado e adaptado para as finalidades culturais do instituto. Ateliê compartilhado para dois artistas Espaço expositivo Auditório (30 lugares) Duas salas para aulas, cursos e oficinas Sala de leitura Jardim aberto para a comunidade Além disso, na casa geminada à sede da Remanso, hospedaremos, a partir de novembro de 2024, o Café Musa Velutina e um espaço com salas para serem alugadas por profissionais que trabalhem com cultura, criatividade, sensibilidade e com os afetos. Conheça aqui nossas salas. Elas estão disponíveis para aluguel, entre em contato via e-mail: contato@remanso.org.br Foto Cristiano Bauce ESTRUTURA INSTITUCIONAL Diretoria Guilherme Mautone Diretor Cultural Bianca Lagasse Coordenadora Executiva Guilherme Leon Diretor Executivo Nazú Ramos Produtor Executivo Claiton Martins Zelador Fundadores Dani Berno Guilherme Mautone Guilherme Leon Izis Abreu Karina Nery Mauro Pippi da Rosa Silvia Berno Conselho Cultural Alessandra Bochio André Lima Bruna Fetter Camila Schenkel Claudia Zanatta Eduardo Veras Elida Tessler Estêvão da Fontoura Jéssica Becker Lilian Maus Marina Polidoro Sátira Machado Conselho Fiscal Leandro Salatti Roberto Miranda Sérgio Pretto TRANSPARÊNCIA Como medida de transparência institucional, a Remanso torna disponíveis tanto o seu Estatuto Social, quanto os relatórios de atividades culturais e suas respectivas demonstrações financeiras anualmente. Você poderá consultá-los nos links abaixo, onde os documentos estão disponíveis. Estatuto Social Relatório de atividades 2025 (até agosto) Relatório de atividades e demonstrações financeiras 2024 Relatório de atividades e demonstrações financeiras 2023 Ademais, a Remanso possui um canal específico para o envio de reclamações, denúncias e eventuais casos omissos que é a sua Ouvidoria. Formada por quatro membros de cada instância institucional (Fundadores, Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo), esta instância é convocada sempre que algum relato de maior gravidade chega até o canal ouvidoria@remanso.org.br PARCEIROS PERGUNTAS FREQUENTES A Remanso é uma instituição pública ou privada? Somos um instituto cultural privado e sem fins lucrativos. Isso significa que a Remanso não faz parte do patrimônio público e não é um equipamento cultural público (municipal, estadual ou mesmo federal). Juridicamente ela é uma associação privada, fundada em 2022 por sete associados fundadores que se reuniram para, juntes, consolidar o sonho de ampliar as oportunidades de acesso à cultura e às artes visuais para outras pessoas. No entanto, do fato de ser uma entidade privada, não significa que a Remanso não deseje, ou não tenha por vocação, a realização de ações de interesse coletivo ou de retorno social. Esse, aliás, é nosso objetivo. Embora o realizemos dentro da área cultural, no segmento das artes visuais. Como a Remanso financia suas atividades? A Remanso é subsidiada através de doações diretas de seus fundadores. Para além disso, o instituto promove ações de modo continuado ações de cunho formativo (Eixo Formação) que, comercializadas, geram receita para a sua manutenção. Ademais, a Remanso tem outras fontes de receita como, por exemplo: comercialização de mercadorias próprias; aluguel de espaços; e, eventualmente, a participação em oportunidades de fomento municipais, estaduais ou federais, através de mecanismos de fomento regulamentados por lei e com objetivos de fomento à cultura no território brasileiro. Lembrando que é sempre importante insistir: quando você apoia a Remanso, compra alguma coisa conosco, aluga nosso espaço ou escolhe fazer um curso ou atividade de formação conosco, então você está ajudando a rede produtiva da cultura no RS e está contribuindo diretamente para a realização de projetos sociais no segmento das artes visuais. Qual é o tipo de atuação da Remanso? Nossa atuação é integralmente cultural. Nossa principal missão é o Programa de Concessão de Ateliês, em que fornecemos gratuitamente espaços de trabalho, junto de bolsas de fomento à produção artística, para artistas em início de formação/trajetória. Além disso, realizamos mostras e exposições artísticas, cursos de artes e humanidades, bem como de processos e práticas artísticas e atividades de arte-educação. Também promovemos encontros com as escolas, sobretudo da rede pública, e com a comunidade.

  • EXPOSIÇÃO ANOTAÇÕES À MARGEM | Remanso

    ANOTAÇÕES À MARGEM FICHA TÉCNICA CURADORIA Caroline Ferreira & Sátira Machado ARTISTAS Américo, Cristina Rosa, Crystom Afronário, Estêvão da Fontoura, Maria Lídia Magliani, Oliveira Silveira, Pâmela Zorn, Thiago Madruga, Wagner Mello. APRESENTAÇÃO À margem repousa o remanso, onde as areias acolhem os rabiscos das águas. E a curva de remanso lembra o caminho percorrido pelas introvisões de Oliveira Silveira, transmutadas em anotações poéticas. São notas cansadas de remar contra a correnteza. Mas conscientes – pela “adaga” e pela “degola” – da existência de fissuras criadoras e capazes de direcionar para enseadas de vida de muitas oliveiras. Em algum Dia da Consciência Negra as almas das notas serão livres ao encontrar um remanso seguro. Aportadas em águas vívidas, as anotações encontrarão infinitas margens. OXALÁ, que aconteça! Em oferenda, a Remanso – Instituto Cultural, o Instituto Oliveira Silveira e demais parcerias presenteiam o público com a exposição Anotações à Margem, que dá título a um dos livros de poesia de Oliveira Ferreira da Silveira (1941-2009) escritos ao longo de quase três décadas (1967-1994). O diálogo imagético com o poeta da consciência negra envolve os artistas Américo Souza, Cristina Rosa, Crystom Afronário, Estêvão da Fontoura, Maria Lídia Magliani, Pâmela Zorn, Thiago Madruga e Wagner Mello. Seguindo os passos de Oliveira da Silveira, reverenciamos o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. De forma original e inédita, pela primeira vez o 20 de novembro foi evocado pelo Grupo Palmares de Porto Alegre, em 1971. Especialmente em 2024, a data passa a ser feriado em todo Brasil através da Lei Federal 14.759/2023, em um reconhecimento do legado das populações e culturas afrodiaspóricas presentes no país. Texto de Sátira Machado & Caroline Ferreira PERÍODO DE EXPOSIÇÃO 01.11.2024 - 22.02.2025 REALIZAÇÃO Remanso - Instituto Cultural APOIO Instituto Oliveira Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Centro de Memória da Educação da Faculdade de Educação da UFRGS Universidade Federal do Pampa - Unipampa Grupo de pesquisa Cria Negra CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA Classificação indicativa Livre LISTA DE OBRAS AMÉRICO SOUZA (Porto Alegre, RS, 1935) Troféu Zumbi, 1999. Cedro, 36 x 19 x 8 cm. Acervo Instituto Oliveira Silveira. CRISTINA ROSA (Porto Alegre, RS, 1993) Cotidiano, 2017. Vídeo, 3 min 42 seg. Acervo da artista. CRISTINA ROSA (Porto Alegre, RS, 1993). As excluídas da copa - mulheres na luta por direitos, 2014. Vídeo, 10 min e 24 seg. Acervo da artista. CRYSTOM AFRONARIO (Morro da Cruz, Porto Alegre, RS, 2000). Série Tem Preto no Sul, 2023: Irmandade, 2023. Fotografia, 60 x 90 cm; Antonya Brilha, 2024. Fotografia, 90 x 60 cm; Thifani Cuida, 2024. Fotografia, 60 x 90 cm. Acervo do artista. ESTÊVÃO DA FONTOURA (Porto Alegre, RS, 1977). Oferta - Quadro Negro 2, 2024. Giz líquido branco quadro negro em cavalete, 99 x 60 x 50 cm. Acervo do artista. ESTÊVÃO DA FONTOURA (Porto Alegre, RS, 1977). Registro do trabalho Quadro Negro (2014), 2015. Fotografia, 29 x 19 cm. Acervo do artista. Foto de Giuliano Lucas. MARIA LÍDIA MAGLIANI (Pelotas, RS, 1946 – Rio de Janeiro, RJ, 2012). Sem título, s.d.. Matriz de xilogravura, 24 x 10 x 2,5 cm. Acervo do Instituto Oliveira Silveira. PAMELA ZORN (Três Coroas, RS, 1998). O que parece óbvio para alguns não é para mim, 2024. Acrílica sobre tela, 70 x 70 cm. Acervo da artista. THIAGO MADRUGA (Rio Grande, RS, 1989). Lanceiros Negros, 2015. Lambe lambe, 185 x 55 cm. Acervo do artista. THIAGO MADRUGA (Rio Grande, RS, 1989). Afrogauchismo em cartaz, 2024. Vídeo, 2 min e 59 seg. Acervo do artista. WAGNER MELLO (Porto Alegre, RS, 1980). Série Afluentes: André - Rio, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm; Olimar - Mar, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm; Paulo - Oceano, 2024. Impressão digital em tecido, 90 x 67 cm. Acervo do Artista. ENTREVISTA DAS CURADORAS NO PROGARMA MOSAICO RS PROGRAMA PÚBLICO Ao longo da duração da mostra, foram realizadas duas atividades de ativação expositiva, gratuitas para o público. > 08 de fevereiro de 2025 | Escritas d'água , com Wagner Mello > 22 de fevereiro de 2025 | Dez anos de quadro negro , com Estêvão da Fontoura

  • VISITE | Remanso

    HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A Remanso está aberta para visitação de terça-feira a sexta-feira, das 09h às 17h. Segundas-feiras são dias de expediente interno da Administração. Abrimos também aos sábados, das 13h às 18h. COMO CHEGAR? Esperamos a sua visita! Na Remanso você será sempre bem-vinde: a casa é tua! Estamos localizados na rua Santo Antônio, 366, no Bairro Independência (Porto Alegre, RS). Ficamos no quarteirão entre as ruas André Puente e Gonçalo de Carvalho. Você poderá chegar na Remanso: de ônibus, bicicleta, carro ou à pé. A linha de ônibus T5 passa em frente da Remanso. E a linha T9 passa na própria avenida Independência, próxima da Remanso. E você poderá descer em qualquer uma das paradas de ônibus indicadas abaixo: Se você estiver no Centro de Porto Alegre, basta caminhar por cerca de 15 minutos pela avenida Independência até a rua Santo Antônio e descê-la, em direção à Gonçalo de Carvalho, de acordo com a indicação abaixo. Mas, se você estiver pelos lados do Moinhos de Vento, basta descer a Independência até a Santo Antônio. Agora, se você estiver no Bom Fim, basta subir até a Independência por qualquer uma das ruas transversais à Osvaldo Aranha. ACESSIBILIDADE Na busca pela promoção do acesso à cultura e às artes visuais, a Remanso empenha-se pela prática da acessibilidade em sua sede, bem como pelo estímulo de ações educativas acessíveis para os públicos. Buscando parceria com escolas, outras instituições, instâncias públicas, pesquisadores e profissionais, fomentamos projetos visando a identificação de oportunidades de ampliação do acesso para todos os públicos em nossas atividades, visitas e materiais educativos. A sede da Remanso (Rua Santo Antônio, 366, Independência, Porto Alegre, RS) encontra-se adaptada para a visitação de pessoas com baixa mobilidade e de cadeirantes. Nestes casos, o ingresso se realiza pela entrada principal do jardim, adaptada com rampas que dão acesso ao espaço externo da Remanso e ao nosso auditório, através do qual poder-se-á acessar o espaço expositivo, onde são realizadas as exposições. Neste mesmo espaço, existe um banheiro adaptado. Abaixo você poderá encontrar o mapa de acesso da Remanso. Nossa equipe está constantemente atenta para o acolhimento e o diálogo com pessoas com deficiência. E queremos escutá-los e, sempre que possível, implementar melhorias na ampliação do acesso à Remanso. Estamos disponíveis para fazer da sua visita uma experiência significativa! POLÍTICA DE VISITAÇÃO A Remanso não interfere diretamente no modo como visitantes desejam circular pelo espaço, participar de atividades e experenciar exposições e mostras. No entanto, é importante atentar para algumas orientações gerais relacionadas à boa convivência e à permanência em espaços culturais e artísticos. Não é permitido tocar em obras de arte expostas - exceto as que explicitamente autorizam e convidam o toque, sobretudo para deficientes visuais em atividades de mediação ou automediação. Nestes casos, procure ficar atente às sinalizações que orientam as visitações. Elas foram dispostas pelo espaço para auxiliar a sua experiência com o espaço. Procure respeitar os espaços que estejam abertos para visitação e, também os que não estão. Eventualmente, a Remanso abre ou fecha partes de sua sede, dependendo das atividades. Sinalizações pelo instituto irão ajudar e orientar sua visitação. O ingresso de animais de estimação (pets ) não é permitido nos ambientes internos da Remanso - exceto no caso de cães-guia para deficientes visuais. Nos jardins, a entrada de animais é permitida, desde que o animal seja mantido na guia. Mantenha os ambientes organizados e limpos. E preze pelo cuidado com o ambiente institucional. Ademais, seja cordial e gentil no trato com demais visitantes e equipes. AGENDE A VISITA DE SEU GRUPO! Para agendar uma visita em grupo, entre em contato por e-mail através do endereço de e-mail: contato@remanso.org.br

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